Pai das Misericórdias

Junho. Mês do Pai das Misericórdias. O Pai que acolhe as almas que desejam viver com Ele e para Ele. Que não conseguem ver mais uma vida longe de Sua Casa. Através de tantas obras da carne que vemos acontecer nos tempos de hoje, podemos contemplar o grande Amor gratuito de Deus para com os homens. Vemos que, quanto mais distante o homem está, mais Deus deseja conquistá-lo, pois sabe de suas inclinações.

Podemos ver claramente, através da luta pelo poder, pelo prazer, pelo desejo de possuir, pelo simples ato de infringir na liberdade do outro, o choro de Deus Pai. O Pai que chora por ser diariamente rejeitado pelos filhos, mas que não consegue parar de amar Sua Criação; Sua obra-prima: o homem. O Pai que chora por ver seus filhos sendo condenados à morte, sem que a última palavra seja a Sua.

Pensemos em qual referência de Amor nós temos. O que é o amor para nós? Qual a diferença que o amor faz na nossa vida? E se, hoje, trocássemos a palavra “Amor”, por “Deus”, já que são a mesma coisa. Quem é Deus para nós? Qual a diferença que Deus faz na nossa vida? Somos Deus de nós mesmos para dizer o que o outro precisa fazer? Somos nós que dizemos se o outro deve morrer ou viver? Não tenhamos mentes impuras! Voltemos ao Pai.“A nossa impureza não é capaz de ‘sujar Deus’, mas é Sua pureza que é capaz de nos limpar de nós mesmos”.

Nesse mês do Pai das Misericórdias, paremos para refletir sobre o medo que as crianças, os jovens, a humanidade tem de serem mortas por outro ser humano. Não olhemos para a beleza da criatividade de Deus com olhos de indiferença e condenação, mas de AMOR. O Amor que só Deus Pai é capaz de nos dar. Mas como recebemos este Amor? Abrindo-nos ao amor para com o outro. Deus somente entra, se permitirmos. Voltemos ao Amor. “Deus não se cansa se nos perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir perdão a Ele”. Novamente, voltemos ao Amor.

-Maria Elisa